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terça-feira, 2 de dezembro de 2025
Uma mesma subclassificação pode abrigar obras bastante diferentes, por isso costuma-se desmembrar uma subclasse em tipos. O romance, por exemplo, pode ser policial, de aventura, psicológico, histórico, de costumes etc. O conto pode ser fantástico, de fada, de terror, de mistério etc.
É bastante antiga a tendência em se agrupar os textos literários em classes. A mais antiga classificação que se conhece na cultura ocidental remonta à Platão, que em sua obra "A República", faz menção à comédia, à tragédia, à epopeia e ao ditirambo, composição poética em louvor ao deus grego Diónisos
Os gêneros historicamente podem desaparecer, metamorfesear-se, marginalizar-se etc.; enfim, o sistema de gêneros é aberto, uma vez que está conexionado ao sistema histórico-social. Tanto os gêneros quanto os modos literários são convenções de natureza social armazenadas na memória e que fazem parte da competência textual, ou seja, é esse conhecimento que possibilita ao autor produzir um texto literário e ao leitor compreendê-lo
Podemos observar que, mesmo usando uma classificação em que se enquadram as obras em subtipos, o problema da classificação dos gêneros ainda persiste, pois chamamos de gênero formas de expressão (lírica, épica e dramática) e também o produto resultante dessas formas de expressão (o conto, o romance, a poesia etc.)
Também na Antiguidade grega, outros filósofo, Aristóteles, propunha uma classificação dos gêneros literários que se observa ainda hoje. Para esse filósofo, os gêneros literários devem ser classificados de acordo com sua função estética

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