Meer
terça-feira, 16 de dezembro de 2025
Quando leva alguém do nosso bando, ficamos como búfalos na savana: perdidos diante do ataque dos leões. Nesses instantes, simplesmente não há o que fazer
Não podemos prever o próximo encontro, muito menos a próxima vítima. Ela ronda silenciosa, chega de repente e, sem que ninguém perceba, entristece o bando outra vez
Sabemos bem que a vida nem sempre nos responde como desejamos. O curioso — ou instigante — é que, diante desses pormenores, sempre damos um jeito de nos ajustarmos ao fluxo contínuo que chamamos de vida. Também é sabido que a morte faz parte desse mesmo fluxo. E, mais uma vez, ronda o nosso espaço. Surge discreta, como quem nada quer
E, ainda assim, parece menos doloroso aceitar que a morte está sempre à nossa volta. Somos como os búfalos: permanecemos juntos quando ela chega e, por mais que acreditemos ser “espertos”, jamais sabemos quando seremos agarrados por ela
Essa dor é sempre mais aguda quando um jovem é levado sem estar enfermo. Dói ainda mais quando nos parece “fora do tempo”. Mas, afinal, quem determinou esse tempo?

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