Educadora formada em Pedagogia e pós-graduada na área da educação viveu significativa experiência no exercício da inclusão e formação de crianças, jovens e adultos. Trabalhou nos segmentos educacionais ̶ das redes pública e privada de Belo Horizonte ̶ desde a educação infantil até o ensino a distância na formação de educadores.

De mãos dadas com a literatura e a arte, desenvolveu projetos que envolviam estas duas áreas, afinal elas namoram desde sempre. Participou do grupo Pequenos Bonequeiros ̶ projeto de teatro de bonecos realizado com crianças do ensino fundamental ̶ onde desempenhou atividades de criação de texto e construção de personagens confeccionadas com material reutilizável. O projeto conquistou o 1º lugar na IV Mostra de Inovações Pedagógicas em Língua Portuguesa promovida pelo SESC Minas Gerais.

Organizou Feiras de Cultura nas escolas, priorizando as suas áreas favoritas. Em tudo que realizou fez questão de relacionar conteúdos, interligar os temas e tecer um trabalho coletivo e plural.

Quando não mais pode exercer a função de educadora, presencialmente, com o uso da voz, encontrou no artesanato sua paz e terapia transformadoras. Envolveu-se com as manualidades de coração aberto. Passou a respirar mosaico, mandalas, velas, linhas, tintas... aprendeu e ensinou o que sabia, compartilhando o seu ar com as pessoas em Centros Culturais e Feiras de Artesanato em Belo Horizonte, Patos de Minas e Guararema (SP).

O trabalho voluntário sempre fez parte da sua vida e a participação em atividades promovidas por ong’s que viabilizam o bem-estar de pessoas menos favorecidas foi uma constante. Um exemplo foi a Casa da Gente, uma morada para pessoas com transtornos mentais, em Belo Horizonte.

Mudou de cidade, de estado e de país e levava junto a yoga, as plantas, os livros e a experiência. Fez curso de Reiki, Cristais, Tarot e dedicou-se à meditação.

Leitora apaixonada enveredou pelos campos gramaticais e semânticos da revisão de textos e trabalha como freelancer para editoras do Brasil e Portugal. Também apoia autores que publicam de forma independente nos dois países.

Participou como coautora:

Cartas para crianças do futuro – Bambual Editora;

Os sete pecados capitais/ Preguiça – Cartola Editora;

Os sete pecados capitais/ Inveja – Cartola Editora;

40 autores, 40 contos – Edições No Tag;

Gás, as sete versões de uma história – Subsolo Edições;

Infinito (lançado na Bienal do Livro Rio de Janeiro) ̶ Editora Tryumphus;

Primavera (lançado na FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty) – Editora Tryumphus;

Prosa & Poesia na Praça – LGP e Editora Práxis;

Haimi, o sabor do haikai – Editora Pangeia;

Luz e Sombra, da lente ao papel – publicação independente;

Antologia de contos Transatlânticos – publicação do Clube de Leitura Transatlânticos;

Antologia de poesias Transatlânticos – publicação do Clube de Leitura Transatlânticos;

O arcano zero – Cartola Editora;

Helena de Troia e de Esparta – Editora Tryumphus;

Morte – Editora Tryumphus;

Contos do Saci – Editora Tryumphus;

Alinhamento cósmico – Editora Tryumphus;

Eu chamei o vento – Editora Tryumphus;

O fogo que me consome – Editora Tryumphus;

Escrito na terra – Editora Tryumphus;

O caminho que a água faz – Editora Tryumphus;

Colabora como autora em revistas: Alinhavos, Noctua Femina, Ofélia, Aorta, Cassandra, Vinca Literária, Animalista, Contos de Samsara, Palavrar, Sarabatana, Fluxos, Fruta Bruta, Instituto Cultural de Évora; e nas plataformas digitais: Fábrica do terror, Navalhista, Palavra Ferida.

Faz das palavras a magia da criação do texto, ou pelo menos em fase de experimentação, arrisca-se a fazê-lo. Participa de clubes de leitura e de sessões de biblioterapia.

Mãe de dois adolescentes incríveis. Gosta de flores, abraços e chá. Gosta de fazer caminhadas por aí. Vive em Coimbra desde 2020.

Da educação ao artesanato, e das manualidades à revisão de textos, uma curiosa vida de aventuras num caminho original e repleto de surpresas. Cair e levantar. Fazer e refazer. Criar e recriar: uma tessitura viva, singular e em movimento que acontece com quem respira. Porque viver é aprender e recomeçar. Ou pelo menos, tentar.