Érica Monique Antunes
Colabora no Meer desde outubro de 2024
Érica Monique Antunes

Jornalista multimídia e publicitária mineira com ampla e consistente experiência nas mais diversas áreas da comunicação. Multifacetária e leitora assídua desde a mais tenra idade, sou amante de cultura, artes, literatura, música e cinema.

Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), possuo especializações em: Gestão de Conteúdo em Comunicação Jornalística (Universidade Metodista de São Paulo); Assessoria e Gestão de Conteúdo em Comunicação; Marketing Digital e Mídias Sociais; Comunicação e Jornalismo Digital; Gestão de Marketing; e Gestão Pública. Além disso, atualmente, sou graduanda em Letras com habilitação em português.

Já atuei em diversos meios da comunicação social, passando por organizações públicas, empresas privadas, instituições culturais, jornais impressos, sites de notícias, além de agências de publicidade e marketing. A minha formação acadêmica e atuação profissional ao longo dos anos me deram ampla e consistente experiência principalmente nas seguintes áreas: comunicação organizacional; assessoria de comunicação; editoração; comunicação institucional; planejamento de mídia; jornalismo impresso; comunicação e jornalismo digital; marketing de conteúdo e produção de conteúdo para mídias digitais.

Comecei o meu interesse pela leitura e pela escrita logo cedo. Ainda na infância, uma criança criativa e imaginativa, contava e recriava o universo das histórias lidas nos livros infantis a bonecas e ursos de pelúcia. Como para muitos, o meu primeiro livro lido foi “O Menino Maluquinho”, do Ziraldo, aos 5 anos. Em cerca de um mês, li e reli a história diversas vezes. Desde então, surgiu a minha paixão por histórias e narrativas.

Nos livros didáticos escolares, sempre procurava as narrativas textuais das disciplinas português e literatura. Era frequentadora assídua da biblioteca da escola e adorava me imaginar vivendo as histórias lidas. Os gêneros de literatura fantástica e infanto-juvenil clássica (com As Brumas de Avalon, O Jardim Secreto, As Crônicas de Nárnia, A história sem fim, Rei Arthur, O Pequeno Princípe, Pinóquio, Alice, dentre muitos outros) perpassaram pelo meu rico universo criativo e imaginário.

Com o passar dos anos, os livros infantis, as obras de Monteiro Lobato e os quadrinhos da turma da Mônica, deram lugar à literatura noir. Aos 11 anos, descobri Rubem Fonseca, Roberto Drummond e Agatha Christie. A narrativa policial e o suspense me intrigaram de tamanha forma que eu passava dias no quarto lendo, completamente hipnotizada. Já na época, adorava revistas com a temática musical e a assistir a shows e a videoclipes. Observava com muito interesse a linguagem utilizada pelos apresentadores do entretenimento, particularmente, em programas musicais.

No início da adolescência desenvolvi o meu gosto musical. Passei pelo grunge, indie e hard rock, heavy metal, metal progressivo e metal sinfônico. Na época, conheci a literatura gótica. A princípio, através dos brasileiros Alvares de Azevedo, Augusto dos Anjos e Alphonsus Guimarães. Posteriormente, os gostos mudaram e deram lugar às poesias do Lord Byron e Charles Baudelaire e aos contos de terror de H.P Lovercraft, Edgar Allan Poe, Sthepen King e Annie Rice.

O meu gosto literário se refletiu não só no estilo de me vestir, como também na música, no gosto estético pelas artes e no cinema. Nessa época, me debrucei sobre os estilos musicais dark wave, gothic metal e symphonic metal. Entre roupas pretas e maquiagem pesada, contos e filmes de terror, poemas góticos, vocais líricos e guturais, pianos e guitarras, eu me formava enquanto ser pensante.

Curiosa e independente, sempre busquei o meu próprio caminho e processo intelectual, através da minha percepção. No ensino médio, as minhas disciplinas prediletas eram redação, literatura e história. O gosto pela escrita crescia, na medida em que os conhecimentos sobre as artes se aprofundavam. Quando fui prestar vestibular escolhi comunicação social com habilitação em jornalismo.

Durante a graduação, descobri a afinidade pelo jornalismo cultural, particularmente, pela sétima arte. Além de me debruçar pela semiótica e a análise do discurso, dentre teorias da comunicação, do cinema, do jornalismo e estudos multimidiáticos e das novas tecnologias digitais. Das diversas andanças, mudanças e viagens, dentre as quais passei pela Vitória da Conquista, do cinema novo de Glauber Rocha (onde me graduei em jornalismo); ou pela Itabira, do minério de ferro e da poesia de Drummond (onde atuei como jornalista na Fundação Cultural Carlos Drummond); aprendi o multifacetarismo do processo da transformação de ideias e histórias em narrativas textuais.

Após graduada e com ampla experiência em diversas áreas da comunicação, descobri no marketing digital e no storytelling novas formas de me conectar com o mundo e de contar diferentes histórias. A minha escrita é o reflexo de quem eu me tornei. A convergência das minhas experiências culturais, consequências de décadas de vida, me moldaram enquanto ser humano, formando uma miscelânea de peculiaridades, que serão cintiladas, através de alguns dos meus textos disponíveis por aqui.

Sejam todos muito bem-vindos!

Artigos por Érica Monique Antunes

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