Adênio de Carvalho Costa
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Adênio de Carvalho Costa

O escritor Adênio de Carvalho Costa iniciou sua trajetória aos 13 anos, quando fez sua primeira letra de música, canção que participou de um festival estudantil numa escola da Asa Sul, em Brasília, Distrito Federal. Seu primeiro livro, Juvenília, edição jul-1983, foi, como de costume adiante, confeccionado por ele, participando na produção até do fotolito, acompanhando a impressão e o acabamento na gráfica contatada.

À época, anos de 1981 a 1985, exercia a função de revisor de texto na Divisão de Publicações do Departamento Econômico do Banco Central do Brasil, Secretário Gráfico no jornal Última Hora de Brasília à noite, e também no período da tarde revisava livros na Editora Escopo, vinculada ao Itamaraty.

A venda do livro ocorreu de bar em bar, restaurantes da capital do Brasil e em Goiânia (GO), saindo do jornal para ter tempo à noite para vender 3,5mil exemplares, produção independente, que incluiu criação dos poemas e textos (contos, crônicas, peça), revisão, diagramação, paginação, arte. A foto da capa foi feita no cerrado próximo do Clube AABB, feita por Lúcia com produção de Jurema, concursadas do Banco Central.

Antes de ir às ruas formais de Brasília, fez lançamento do livro no bar Kabuki, SQS 306 Sul, com a participação de amigos, dos familiares, especialmente de seu pai.

A que se destacar nesse evento, os componentes da Banda Veredas, na qual fazia parte produzindo letras, empresariando e até exerceu a função de roadie.

Na mesma época, ganhou o primeiro prêmio nacional da Revista Brasília, com o poema "Boceta de Pandora", hors concours, em Concurso Nacional de Poesias.

No ano posterior, em 1983, recebeu o primeiro valor e um contrato de direitos autorais, com um cheque de centavos, mas o que importou, importa, é que foi o primeiro contrato literário com uma editora, por participação em uma antologia de poemas no País.

Adênio de Carvalho Costa é cidadão do mundo.

Após anos trabalhando até como dirigente de empresas, mantém-se ativo na Comunicação, aprimorando suas especializações, e acompanha de perto a evolução no setor, tanto que muitos projetos empresariais que estavam engavetados, foram refeitos com apoio do suporte da inteligência artificial, calcando com infográficos, tabelas, projeções e inovações.

Fora do mercado empresarial, doou dois projetos para uma amiga que mora em Manaus, com pulso para empreendedorismo.

Voltou-se totalmente à literatura aos 68 anos, com uma profusão de livros – desde coletâneas à edição de livros especiais (ghost writer).

A coletânea recente da qual participaram 1001 poetas, 1ª edição – 2022, Casa Brasileira do Livro, escolhidos (concursados) em países de Língua Portuguesa, é seu maior dengo.

São 10 exemplares com 100 poemas cada de 1001 autores. Adênio de Carvalho Costa está no livro V. Relutou muito em preencher fichas documentais, mas assina-as como jornalista e escritor.

Deu um tempo em literatura e poesias lá pelos anos 1985, quando entusiasmou-se com a dramaturgia e roteiros, ao deparar-se com o livro ‘Roteiro para Cinema e Tv’, de Doc Comparato.

Alçou voos, ou ficou louco para os amigos: pediu demissão da Divisão de Publicações do Banco Central do Brasil, e se mudou de mala e cuia de volta para a cidade do Rio de Janeiro, onde mora até hoje, empregando-se como Editor Executivo (Secretário Gráfico) na área industrial do jornal Tribuna de Imprensa no dia seguinte à despedida dos amigos de Brasília.

É um cidadão do mundo, aprecia viagens, morou em vários lugares, com amor à ‘pátria mãe’ em África, Angola, e foca totalmente na literatura, tirando da gaveta um turbilhão de livros.

Em 2016, atuando como partner time de empresas de Comunicação, assessoria de imprensa, publicidade e arte, Adênio foi convidado para a produção de um livro corporativo dos 50 anos de uma associação de empresas do asfalto.

Se tornou coautor do livro “Abeda, 50 anos de asfalto”, ao lado da excelente jornalista e escritora Beatriz Cardoso; a edição comemorativa é um apanhado histórico das empresas que atuam neste setor no Brasil. Já no livro “Velhos do Cruzeiro Velho” (ed. 2021), atua como editor e escritor, também usa pseudônimo na apresentação homenageando o avô paterno, e escreve sob heterônimo o capítulo de um amigo que tem problemas de saúde.

Desta forma encontrou a ponta do iceberg de letras que descongela nos teclados do seu notebook. Obteve sisudez para nomes de personagens, porque no livro "Out Memoriam, infância não querida”, edição janeiro de 2006, pessoas muito próximas e queridas, confundiram personagens com a vida real delas, provocando cisão no coração. A falta de conteúdo ou nomes comuns brasileiros apontam essa ignorância. No ‘prelo’ há dois livros: The End, No! que soma artigos e poemas, e a edição de “Occidentaes – Poesias Completas de Machado de Assis.

Para esta produção, Adênio criou uma vaquinha, ou crowdfunding, no portal vakinha.com.br, e arrecada doações para a finalização do livro impresso, em dezembro deste ano, e o exemplar digital que será exposto nas prateleiras digitais da Amazon, Uiclap e Clube de Autores.

O bom para o editor e escritor Adênio de Carvalho Costa na execução de uma produção desse porte, é que a concorrência dos aplicativos de dancinhas e da contracultura nada mais é que ervas daninhas que serão vistas apenas pelo retrovisor leitura.

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