Miguel Bakun: O olhar de uma coleção é a nova realização do Museu Oscar Niemeyer. A exposição, com curadoria de Eliane Prolik, será inaugurada no dia 20 de março, na Sala 11. No dia seguinte, haverá lançamento de livro e mesa-redonda, ambos com o artista como tema.

Obras de Bakun que fazem parte do acervo do Museu Oscar Niemeyer poderão ser vistas num interessante diálogo com dezenas de desenhos e pinturas, boa parte inédita ao grande público, que pertencem à coleção particular de Walter Gonçalves. No total, a mostra reúne aproximadamente 60 pinturas e desenhos.

Para Luciana Casagrande Pereira, secretária de Estado da Cultura, Miguel Bakun é um nome incontornável na história da arte paranaense e brasileira. “Sua obra, marcada por uma sensibilidade única e um olhar profundo sobre o cotidiano, segue inspirando gerações, e esta exposição em especial reforça o compromisso do MON em valorizar e difundir o legado de nossos artistas, proporcionando ao público um encontro com a potência criativa de Bakun”, afirma.

“Uma mostra individual que dá ainda mais visibilidade à irretocável produção deste paranaense que é um dos representantes mais originais da arte moderna brasileira”, descreve a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika.

“Considerado um dos mais significativos artistas por sua inserção nacional e internacional, ganhou a alcunha de Van Gogh brasileiro não apenas pela similaridade de traços e cores, mas por características pessoais em comum, como timidez e introspecção”, diz Juliana.

Durante 30 anos, Bakun registrou o simples de maneira sofisticada. “Tornou grandiosas cenas de mar, vegetação, flores ou meros locais cotidianos, como quintais de casa. Com traços magníficos, executou também diversos retratos”, comenta a diretora.