Alguns seres humanos possuem almas templárias conscientes da própria essência, e corpos materiais predispostos a sutilizar-se, em instrumento e luz adequados para seus serviços e missões, dita a Lei de Transmutação.

A Transmutação é o processo que faculta a ciência da criação, transformar matéria em energia. Provocando sucessivas mudanças na espécie original da substância, transmutar significa interferir na forma, qualidade e intensidade da energia, elevando a voltagem luminosa e modificando sua frequência vibratória. Seja esta matéria, um átomo, um ser, um agrupamento, ou um astro, a transmutação é um processo que ocorre sobretudo, nos variados níveis de consciência da eterna existência, núcleo de infinda presença da vida universal. Se não formos capazes de saber o que em nós precisa ser transmutado, isto é, de reconhecermos a necessidade do processo de sutilização da matéria, onde com o refinamento do ser, substituímos qualquer aspecto de energias densas que já não nos servem, por qualidades e vibrações, condizentes com nosso processo evolutivo.

Templo, do latim templum, significa espaço sagrado, local de reflexo e conexão com a Divindade e Presença dos eus de Deus. Nosso corpo material portanto, pode ser considerado a morada, o templo da alma, que abre espaço para o eu divino e sua evolução espiritual. Quando um corpo templa, ele interage com as vibrações luminosas e sutis do espírito, recebidas da irradiação de raios cósmicos, e manifestas por meio do consciente, hemisfério direito do nosso cérebro, que conhece essa realidade diretamente, sem prévios raciocínios, objetivamente mentais. É um processo subjetivo e sinestésico, porque requer sensibilização dos sentidos e as leis do magnetismo. Não é construído mentalmente pelo hemisfério cognitivo e pensador, ao contrário, é acessado na busca do seu silêncio, na luz da consciência, ali onde as nossas almas se exprimem livremente.

Não sairemos do lugar, tampouco contribuiremos com a vontade do espírito, se aquilo que é deletério, denso, turvo, permanece como obstáculos para a mudança.

Aquele que já chegou nesta etapa de sutilização, tanto do ser, quanto do caminho escolhido, sabe que somente com a força que há no poder subjetivo do espírito, condição de pureza do nosso ser, conseguimos transmutar nossas densas limitações materiais, acender a luz na consciência e ancorar os estados sutis luminosos, que ocorrem durante o processo de purificação e transmutação, onde a alma se revela de modo mais puro e cristalino, e que nosso corpo seja templo. É em nosso templo de cura, que gradativamente, podem ocorrer os processos de transmutações nos nossos seres, e nas substâncias e emanações de nossos corpos, removendo os condensados energéticos, sutilizando suas substâncias e harmonizando-as com os arquétipos universais, segundo os quais, são projetos originais da ciência da criação, criados para nos servir a transmutar-nos. A transmutação prepara nossos corpos, para receber as correntes de energias sutis e luminosas, a contento das nossas aspirações. É básico o controle das forças que, em desejos e pensamentos, nos prendem ao mundo da forma. Quando nos tornamos conscientes da transmutação, o sono do corpo é transformado em lucidez na alma. Com o dom do discernimento, fazemos nossas escolhas unidas à força do amor, onde a origem de todas as coisas, está fora do alcance da mente, e para além do mundo tangível e manifesto. Na transmutação, o caminho da luz irradiada por raios energéticos, nos religa com a força que torna a terra fecunda, a água misteriosamente curativa, o fogo transmutador, o sopro, palavra sagrada. São certas qualidades de energia e seus movimentos luminosos, que nos abrem as portas de acesso, à ciência da criação.

Através do processo, a energia de certo âmbito é sutilizada alcançando segundo a necessidade, os níveis mais altos da consciência, despertando no eu consciente a disposição para uma vida mais elevada e saudável.

Após a experiência da transmutação, estamos de posse da faculdade de reconhecer em nós, tudo aquilo que não faz parte do plano original, onde os arquétipos são criados a contento dos estados de ser da humanidade. Os arquétipos, por sua vez, simbolizam os núcleos de energia da síntese universal atuando nas estruturas que nos conduzirão à meta, por eles revelada no processo de transmutação. Cada forma de vida tangível, está ligada a um arquétipo, e sua trajetória de evolução condiz à sua aproximação dos padrões puros, emanados por eles. Os arquétipos também determinam nos nossos níveis subjetivos, características que devemos exprimir a cada ciclo da nossa evolução. O caminho da transmutação implicará na substituição de velhas crenças e comportamentos corporais, aproximando gradativamente a forma manifesta, do arquétipo que a inspirou antes mesmo de chegar à matéria. Quando passamos a relacionar os princípios das correntes magnéticas de energia advindas dos raios criadores, dosando, e equilibrando - as com a vida material, dá- se a transmutação e nasce a alquimia do corpo templário. Ciência que integra arte, antropologia, astrologia, filosofia, magia, química, matemática, medicinas, praticadas desde a antiguidade, age na transformação e evolução do nosso ser. É a prática da investigação profunda dos processos de transmutação da Natureza e seus 4 Elementos: Terra, Água, Fogo e Ar, que nos induz à aproximação da Divindade. Aproximando o mundo tangível do intangível, e seus intercâmbios transformadores, tanto da matéria, quanto das energias colocadas ali, em nossos feitos alquímicos, vamos ascendendo a espiral da vida, compreendendo nosso papel dentro da Criação.

Desse modo, mediante atividade criadora, engrandecemos o nome de Deus e entramos em relação com as nossas almas viventes. Dons que louvamos guiam nossos caminhos.

Com Corpos e Almas Templárias, é possível facilitar o magnetismo dos arquétipos originais, afinados ao novo estágio de ser. Alquimistas, cientistas, artistas, metafóricas, simbólicas, sinestésicas, imagéticas e magnéticas, e por tudo isso, nos aproximar da psique mais facilmente, sabendo dos passos que precisaremos dar para que conexões e integrações necessárias ao nosso autodesenvolvimento, atuem na nossa energia vital, corpo, alma, ideias, sentidos e sentimentos. Através do caminho alquímico das transmutações, integramos os níveis do viver, trazendo propósito e significado profundos à nossa existência. É uma longa e estreita trilha de descobertas, repletas de constantes renascimentos. Não pode haver movimento de avanço, se não descobrirmos qual o caminho que nos leva para fora do pântano, e para dentro da floresta.