Prazer, sou a Vivi. Jornalista e escritora brasileira, nascida em São Paulo, com 35 anos, vivo hoje entre marés e montes na Galiza, aqui ao lado de Portugal. Trago comigo mais de doze anos de estrada no marketing digital — uma área onde aprendi a combinar rigor estratégico com sensibilidade narrativa. Gosto de dizer que sou uma “alquimista digital”: pego ideias soltas, escuto o que as pessoas realmente sentem e transformo tudo isso em histórias que ganham pertinência, criam proximidade e geram resultados.
Ao longo da minha carreira, tive o privilégio de colaborar com marcas de referência, como Editora Panini, Salvat, Arcor e Zoetis. Trabalhar com equipas e públicos de Chile, Colômbia, Equador, Argentina e México deu-me uma lente intercultural muito útil: percebi na prática como pequenas nuances — um hábito linguístico, um feriado local, um valor partilhado — podem mudar completamente a forma como uma mensagem é recebida. Isso ensinou-me a planear com método, mas a executar com atenção ao contexto, adaptando tom, formato e proposta de valor a cada mercado.
Desde 2021, a minha bússola apontou para a Península Ibérica. Vivo na Galiza e trabalho numa agência especializada em soluções digitais, como gestora de marketing. O meu dia a dia passa por investigação de audiência, desenho de posicionamento, planeamento editorial, copywriting orientado a conversão e medição de performance. Gosto de métricas — ajudam a afinar o caminho —, mas o que me move continua a ser a ligação humana. Não escrevo para “alimentar o algoritmo”; escrevo para ser útil. Uma peça de conteúdo, quando bem pensada, consegue clarificar decisões, abrir oportunidades e melhorar a vida de quem lê. É isso que procuro todos os dias.
Também acredito que comunicação é responsabilidade. Sou mulher lésbica e feminista, e levo comigo o compromisso de ajudar a construir espaços mais inclusivos, dentro e fora das marcas. Para mim, diversidade não é tendência; é competência cultural. Equipas e narrativas diversas compreendem melhor as pessoas, inovam mais e erram menos. Trago essa perspectiva para a estratégia, para a linguagem e para os processos.
Fora do circuito das campanhas, alimento projectos próprios. Sou editora do blog Smart Girls e autora da Smart News, uma newsletter semanal onde reúno análises de cultura digital, tendências e comportamento, sempre com um pé na prática e outro na reflexão. É o meu laboratório aberto: testo ideias, partilho referências e converso com uma comunidade curiosa e exigente. Isto mantém-me em constante aprendizagem — e esse hábito volta para o trabalho com clientes sob a forma de soluções mais sólidas e criativas.
Em casa, partilho a vida com a minha esposa — âncora e parceira de aventuras — e com três gatos que me lembram diariamente a importância das pausas: a Athena, a Ahri e o Yasuo. Entre textos, relatórios e cafés, eles são a minha gestão de energia em formato felino.
Se tivesse de definir a minha abordagem, diria: estratégia clara, storytelling com propósito e execução cuidadosa. Começo por escutar, mapeio objetivos, defino hipóteses, escolho batalhas (nem tudo é prioridade) e meço o que interessa para iterar depressa. A criatividade só ganha valor quando resolve o problema certo.
O que procuro para os próximos anos? Continuar a ligar marcas a pessoas de forma honesta e relevante, colaborar com equipas que valorizem pensamento crítico e partilhar o que aprendo pelo caminho. O digital muda rápido, mas há princípios que não mudam: respeito pela audiência, coerência de marca e foco no valor. É aí que está o meu norte.
Se a sua organização precisa de alguém que una visão estratégica, cuidado com a palavra e compromisso com resultados, teremos certamente boas conversas. Gosto de transformar briefings complexos em caminhos simples — e de provar, com dados e histórias, que a comunicação pode ser ao mesmo tempo eficaz e humana.