A Inteligência Artificial vive connosco de forma subtil e outra mais notória, mas já há alguns anos que ela nos acompanha diariamente.
Mas afinal, o que é a inteligências artificial?
Esta pergunta já foi respondida, certamente, milhares e milhares de vezes, mas vamos fazê-lo mais uma vez de uma forma simples.
A inteligências artificial, ou de agora em diante IA, é a tecnologia que faz com que todos os sistemas digitais executem tarefas e aprendam a melhorar essas mesmas tarefas de forma independente, como se fosse um ser humano. Ou seja, é a inteligência que as máquinas têm, através do acesso a um grande e imenso volume de dados, para serem mais eficientes e autónomas tendo a capacidade de aprender e tomar decisões. Assim, a IA, pode dar-nos a resposta sobre quais são os 10 melhores filmes do momento, mas também dar-nos respostas mais complexas como, por exemplo, na área da ciência.
Onde é que está a IA?
Pomos encontrá-la facilmente nas pequenas coisas às quais já estamos tão habituados que não pensamos nela como novidade, mas sim como algo pertencente ao nosso quotidiano.
A identidade facial, por exemplo, é utilizada nos nossos dispositivos móveis todos os dias sendo, atualmente, das funções mais práticas para o desbloqueio do ecrã do nosso telemóvel ou como métodos de acesso às várias páginas que requerem palavras-passe, mas que fazem uso deste sistema para acelerar a utilização do dispositivo móvel, que por si só é já uma prova da IA no nosso dia a dia.
A simples navegação através de aplicações de mapas é uma das mais utilizadas diariamente. O uso, por exemplo da aplicação Waze que permite a otimização dos trajetos, prevê o trânsito em tempo real, dá-nos a informação da duração que pode ter cada percurso e ainda informações, numa interação com os utilizadores, da existência de acidentes nas vias, radares ou até vigilância policial.
Já nas nossas casas, podemos recordar a Siri, da Apple, e a Alexa, da Amazon, que utilizam a IA para responder a perguntar e a pedidos personalizados que lhes fazemos, desde perguntar qual é a temperatura para o dia em qualquer parte do mundo, a pedir que reproduza uma música, definir um lembrete, um alarme ou até mesmo pedir que nos conte uma história.
As compras online são um exemplo fantástico de como a IA aprende com a informação que lhe vamos dando. Quando iniciamos uma pesquisa dentro de uma loja, digamos de roupa, inicia-se um processo de aprendizagem por parte do sistema digital que, a partir do tipo de coisas que vamos procurando, vai conhecendo aquilo que gostamos e começa a oferecer-nos peças ou artigos semelhantes.
Já na secção da saúde o melhor exemplo são os smartwatches que conseguem fazer a monitorização dos sinais vitais e dar um alerta de possíveis problemas de saúde, utilizando a IA para análise dos dados em tempo real. Tendo em conta as informações pessoais que damos ao nosso Wearable no momento da configuração, estamos a personalizar a base de dados do mesmo. Assim, cruzando a informação e saúde geral à qual a IA tem acesso, mais a personalização dos nossos dados, a IA consegue analisar esses dois dados: geral e pessoal, para criar a nossa “ficha pessoal”. Com essas informações consegue, na leitura frequente, neste exemplo dos sinais vitais, compreender se é algo a alertar ou não.
Há vários relatos sobre como, por exemplo, um Apple Watch consegue detetar a queda do utilizador e fazer a chamada para os serviços de emergência médica.
Aplicações para o dia-a-dia
A Assistente Google, a Siri da Apple ou a Alexa da Amazon são assistentes pessoais muito práticas para o uso diário que ajudam a simplificar as tarefas do quotidiano. Pedir-lhes que criem alarmes, preencham uma lista de compras, criem lembretes, ou simplesmente digam como está o tempo para o dia, são pequenos comandos que podem simplificar-nos estas tarefas enquanto fazemos outras.
Para uma ajuda na organização diária ou na nossa produtividade podemos optar pela Notion, Evernote ou ToDolist. Estas aplicações ajudam na automatização de anotações, mas também na criação de ideias e sugestões baseando-se em projetos e registos anteriores.
Além das aplicações de redes sociais, algumas das aplicações mais descarregadas em todo o mundo são aplicações de edição de imagem, sejam editores de fotos ou vídeos. Assim, além da famosa CapCut, que é gratuita e que vai um pouco além da edição, pois cria, por exemplo, teleponto para facilitar a gravação de vídeos. Outras que se podem utilizar são a Splice para edição de vídeo, também ela gratuita.
Já no campo financeiro e de orçamento pessoal podemos falar sobre o Mint que usa, assim sendo, a inteligência artificial para categorizar os nossos gastos, sugerir orçamentos personalizados e até dar-nos alertas sobre despesas excessivas. Uma aplicação bastante interessante a instalar seria a Truebill, que faz uma pesquisa de subscrições e serviços recorrentes para nos ajudar a cancelar ou negociar melhores tarifários.
Muitas mais se poderiam enumerar e categorizar para o uso diário. Desde o controlo do bem-estar, saúde, gestão financeira e ferramentas de produtividade. O ideal é escolher as ferramentas e aplicações que melhor se adequam as nossas necessidades pessoais e integra-las no trabalho e rotina que temos, sempre com o intuito de aumentar a sua eficiência e ajuda-nos no nosso quotidiano.