O uso do lado direito do cérebro está associado à criatividade e intuição. A visão holística dos fatos e o predomínio das sensações sobre a racionalidade são aspectos evidentes que alimentam a imaginação e consideram a subjetividade como fator decisivo para o entendimento da realidade.

A Lei de Abertura clama pela largura do ser amoroso, que abre as Asas do pássaro da alma, em busca da liberdade do espírito. Quantos leitores serão capazes de compreender o que acabo de dizer? Certamente os canhotos terão maior facilidade, também aqueles que já conscientemente exercitam o hemisfério direito do cérebro, onde a linguagem dominante é a subjetividade. Aos demais, convido - os à abertura deste espaço, aí dentro do seu cérebro. Aí dentro do seu coração. Entendemos por Abertura, a introdução que precede apresentação de uma Oração. É por natureza o ato ou efeito de abrir, o espaço vazio de um corpo, e na largura deste espaço reside o ser amoroso. Coração, o espaço do amor no nosso corpo. O lugar dos há braços, das asas animadas das nossas Almas, a psiquê para cientistas humanistas. É desejado necessário criar espaço para penetração da luz nas mentes e corações humanos.

Luzes Brilhantes nas Quatro Direções. Eu sentia que a minha mente girava, girava, girava como um dervixe ao redor das Projeções. Observei absorta o que ocorria no exato momento do Contato. O que não era mente, refletia alegria, gratidão, um silêncio aguado, Certa Prontidão e uma imensa sensação de Luz, Cor, Som e Vibração em ter adentrado a um Grande Mistério. Aqui inicia-se uma história de comunicação estelar, uma nova trajetória dos nossos Seres; de complexa compreensão, mas de fascinante Criação. Complexa no que tange a mente humana, Fascinante na sua infinitude subjetiva. Inexplicável digamos para uns, instigante para outros, partilhamos a síntese da experiência vivida, na esperança e aspiração de acolher aqueles seres, estas almas que já despertaram a consciência, ultrapassaram as barreiras do óbvio, contudo permanecem presos aos véus das ilusões materiais e objetivas.

Esta subjetiva comunicação que abrange movimento, cor, frequência e vibração, a comunicação da luz, estes conhecimentos revelados funcionarão como farol durante a travessia desta transição planetária, nos conduzindo a reflexão sobre a existência desta comunicação estelar e sobre conhecer o que devemos partilhar no futuro. Na síntese de um encontro pouco comum, o leitor é convocado a acessar a parte subjetiva do seu ser, sendo convidado a abrir portais na consciência e preparar-se para o advento de uma nova humanidade, aprofundada na religação da Ciência, Arte e Espiritualidade. Obra de resgate da sabedoria. Dissemos Sim. Assim; depois do primeiro contato, buscamos compreender a comunicação.

Quando a Mônada é pela primeira vez tocada pelo seu Regente, vibra o Som que revela o destino que lhe cabe, a trajetória do Ser percorrida para que possa Unificar-se a Ele. Esse trajeto é um caminho, uma tarefa. Esse som, um nome, é também uma Chave para a Mônada. É a Vibração ígnea da Luz que a Consciência emana no Plano Cósmico; é o Símbolo, a sua nota na Sinfonia Universal; É a Revelação de sua Hierarquia.

A Mônada é o nosso núcleo consciente no plano cósmico. Além da alma, está este núcleo ainda mais profundo. A alma inspirada pela mônada, e esta representante da imortalidade, isto é, da nossa parte indestrutível. Nesta etapa da evolução, somos convidados a nos concentrar neste núcleo mais profundo. É muito importante que cada um de nós esteja centrado nestes núcleos, porque desta busca adquirimos realmente esta força da imortalidade para atravessar qualquer ciclo da humanidade. É neste núcleo que podemos captar as leis superiores. Captar quer dizer, sentir perceber e viver, pois, por certo, nos níveis da personalidade não conseguiremos isto. É preciso uma ascensão, uma compreensão destes níveis. É preciso um trabalho de atração, um trabalho de entrega, um trabalho de abertura para estes níveis, para irmos vivendo neles, porque somente desta forma poderemos nos reconstruir enquanto humanidade. A mônada é um núcleo de consciência nosso que não reflete a nossa individualidade. Na nossa estrutura, a mônada representa a Vontade Suprema da própria Divindade.

Quanto mais firmados na vontade da divindade, mais próximos estaremos da consciência do planeta, vivendo como uma célula, um logos planetário. Um caminho a seguir para não nos perdermos nos becos e cantos da personalidade, e perceber nesta trajetória, que estamos de passagem por aqui. Se entramos por este caminho mais amplo, perceberemos que a mônada é um estado de mensageiro, um estado de espelho, um filtro, a lente através da qual a essência solar chega ao planeta. É preciso que não esqueçamos deste valor, porque se não, vamos sendo obscurecidos pelo nosso orgulho mental. Naquele momento, uma certeza de tamanha grandeza, foi-nos revelada. Quase que instantaneamente nosso mantra mudou sem espera. O Plano de Doação e Mudança deu início. Entramos na espiral da transformação e fomos transportados para determinado local de vibrações cristalinas e puras, irradiadas do centro da terra. Vibração ígnea da consciência que a luz produz. A Purificação nesse lugar é intensa e profunda. Dá-se lugar a entrada no mundo interno dos nossos seres.

Uma voz de instrutor começa ressoar na caverna dos nossos corações: Aquieta-te e sabes. Em Presença, um silêncio absoluto se instala, a Cura se inicia e a Paz é experimentada, ainda que espaçada com as batalhas do dia dia, o que por vezes nos torna "normóticos", neuróticos com a dinâmica do sobre viver medíocre dos seres humanos. Um pouco antes e quase sempre, estávamos a olhar para o céu, em busca da sintonia com a Luz. Ela sempre aparecia para nossa alegria.

Durante todos os momentos de contato, perguntas pairavam sob nossas cabeças; estávamos interessados em saber qual era a verdadeira tarefa das nossas mônadas. Nesse dia ela nos disse: No momento que as luzes no céu começarem a desenhar, muitos filhos da terra passarão a recordar os objetivos dessa sua caminhada, e despertarão os seus dons para auxiliar a humanidade. A verdade dissolverá os nós da separatividade e O Amor prevalecerá entre estes. Hoje, exatamente hoje, alguns objetivos já foram recordados e dons despertados. A Cura, O Serviço abnegado, o que significa simplesmente servir ao plano, acompanhar a cadência natural do Criador, já que não sabemos quando vamos nascer nem morrer! A Entrega atenta à ação, a prática da Presença, da irmandade, solidariedade, partilha, doação. A Luz apontou e a Regente continuou: Esta será a linguagem que o céu usará para lhes dizerem que já chegou o Momento do despertar. Partilhar os Ensinamentos secretos e Sagrados entre todas as Raças e Reinos. Despertem para assumir esta responsabilidade e o processo de Cura Planetária tomará novo impulso.

Fixem o terceiro olho em um objetivo Maior e os pés no Caminho Sagrado da Beleza. Atentos, busquem a contento, fazer jus aos ensinamentos e sigam partilhando a síntese da comunicação estelar, tarefa deste ciclo que se finda, e ao mesmo tempo se inicia. E por isso, traz em si a esperança de encontrar e revelar novas chaves vibratórias hoje necessárias para o aperfeiçoamento de toda a raça humana, que existe em diferentes planos e dimensões em todo o universo. Sejam veículos da nova fase dos ensinamentos que as hierarquias espirituais vêm transmitindo à humanidade. Aqui, Presentes, em todo click haverá uma semente de ensinamento, seja para servir, seja para informar, seja para compartilhar, contemplar, silenciar, ressaltar, dividir, ou trabalhar. Um relacionar-se conscientemente com a energia dirigida ali, no contato com a coisa em Si. E sejamos gratos, sempre gratos.

A regente interviu: Extremamente delicado é o relacionamento consciente com as energias. É pela qualidade de energia emitida que um ser é naturalmente atraído para determinada tarefa. Para um ser, ou grupo receber parte dessas informações, devem estar neles representadas várias correntes do saber espiritual. Essa condição vem sendo construída e hoje vai-se aproximando das almas destinadas a esta tarefa. Porém, o materialismo e o criticismo são males que hão de subsistir no mundo enquanto não transcendermos a a grosseira forma atual, para voltar à que tínhamos em raças anteriores, em outras etapas da Terra. A menos que o ceticismo e nossa ignorância natural sejam equilibrados pela intuição e por uma espiritualidade natural, angustiados por sentimentos dessa ordem não enxergaremos em si mesmo senão um aglomerado de carne, ossos e músculos, com um comportamento vazio no interior, que serve para armazenar sentimentos e sensações.

Aquele que fizer do espírito o leme de sua barca, poderá suportar o ritmo que se imporá na vida do mundo tridimensional; mas quem nesse mundo se ocupar de guardar e reter, mais depressa terá sua barca afundada quando surgirem os grandes golpes das forças em conflito. Os que são livres compartilharão da liberdade, mas os que permanecerem enlaçados, não terão tempo de desvencilhar-se dos nós.

A cada parte do dia, todavia, dedicamos-nos ao desvencilhar dos nós, que ainda nos ata a esta roda do ter que ter para ser e viver. Nós por vezes, cegos, apertados. Nódulos que se formam por falta de fluxo da corrente universal. Sencientes permanecemos desatando os nós e no calar do dia ouvíamos que cada vez que um passo é dado para dentro do mundo Interno de um ser, esse mesmo impulso manifesta-se em igual proporção no exterior, de modo quase mágico e criativo. Isso é Cultura. Avante. Na sequência da experiência, perguntamos à Regente: No caminho da evolução é possível que em algum tempo futuro a humanidade venha como um todo obter a iluminação? Em que ponto de evolução estamos hoje?

E Ela como Ymã nos diz: Com o ser humano, o natural, o processo automático de evolução termina. O ser humano é o último produto da evolução inconsciente. Com ele, a evolução consciente começa, porém muitas coisas devem ser levadas em consideração. Percebam; primeiro, a evolução inconsciente é mecânica e natural. Acontece por si mesma. Através desta, a consciência evolui. Mas no momento em que a consciência vem a ser, a evolução inconsciente para porque seu propósito foi satisfeito. A evolução inconsciente é necessária somente até o ponto onde a consciente começa a ser. O ser humano tornou-se consciente e de certa forma ele transcende a natureza. Agora a natureza não pode fazer nada; o último produto que era possível através da evolução natural veio a ser. Agora o ser humano torna-se livre para decidir se evolui ou não evolui.

No silêncio das nossas mentes decidimos evoluir.

E ela continua: Em segundo lugar, a evolução inconsciente é coletiva, mas no momento em que a evolução se torna consciente, ela se torna individual. Nenhuma evolução coletiva automática prossegue para além da humanidade. Deste ponto em diante a evolução torna-se um processo individual. A consciência cria a individualidade. (?) A pergunta no ar e no silêncio...E ela prossegue: Antes que a consciência evolua, não há individualidade. Somente espécies existem, não a individualidade. Quando a evolução é ainda inconsciente, é um progresso automático; não há incerteza. As coisas acontecem através da lei de causa e efeito. A existência é mecânica e certa, Pensamos.

E ela: Agora, nada é certo. A evolução pode acontecer ou não. O potencial está ali, mas a escolha será totalmente de cada indivíduo. Eis por que a ansiedade é um fenômeno humano. Abaixo do ser humano não há ansiedade por que não há escolha. Tudo acontece como deve acontecer. Não há escolha, assim não há o escolhedor, e na ausência deste, a ansiedade é impossível. Quem deve ser ansioso? Quem deve ser tenso? Com a possibilidade da escolha, a ansiedade surge como uma sombra. Tudo tem de ser escolhido agora; tudo é esforço consciente. Cada escolha é definitiva, em certo sentido. Vocês não podem deixar de fazê-la, não podem esquecê-la, vocês não podem recuar. Sua escolha torna-se seu destino. Permanecerá com você e será uma parte de você; você não pode negá-la. Mas sua escolha é sempre um jogo.

Cada escolha é feita no escuro por que nada é certo. Eis por que o ser humano sofre de ansiedade. Ele está ansioso até às suas próprias raízes. O que o atormenta, para começar, é: ser ou não ser? Fazer ou não fazer, fazer isto ou fazer aquilo?

E não escolher, perguntei? Não consegui me conter. A “não escolha” não é possível. Se você não escolhe, então você está escolhendo não escolher; é uma escolha. Assim você é forçado a escolher; você não está livre de não escolher. A não escolha terá tanto efeito quanto qualquer outra escolha. Uma frase de efeito me veio à mente. Desde que ouvi-la, não mais esqueci: Nem sempre a coragem está na ação. A Regente dá prosseguimento:

A dignidade, a beleza e a glória do ser humano é esta consciência. Mas é também um fardo. A glória e o fardo vêm simultaneamente, no momento em que vocês se tornam conscientes. Cada passo é um movimento entre os dois. Com o ser humano, a escolha e a individualidade conscientes vêm à sua existência. Você pode evoluir, mas sua evolução será um esforço individual. Você pode evoluir para se tornar um Buda ou não. A escolha é sua. Só você é responsável por sua própria evolução.

Comumente o ser humano tenta fugir da responsabilidade pela sua própria evolução, da responsabilidade da liberdade de escolha. Há um grande medo da liberdade. No momento em que você se torna completamente livre, você tem de tomar suas próprias opções. Todas as alternativas estão abertas para você, então a luta com a mente começa. O velho padrão de evolução inconsciente terminou para nós. Você pode regredir a ele, mas você não pode permanecer nele. Seu ser revoltar-se-á, adianto-lhes caso regrida. O ser humano que tornou-se consciente; ele tem que permanecer consciente. Não há outro caminho. Nos recolhemos em silêncio para digerirmos o que foi dito. Nos recolhamos, então.