Nascido em Santos (São Paulo – Brasil), em 1982, José Luiz Águedo-Silva é Bacharel e Licenciado em Letras pela UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) e Mestre em Teoria e História Literária pela mesma Universidade, tendo como objeto de estudo o libreto da ópera Il Trovatore, escrito por Salvadore Cammarano e completado por Leone Emmanuele Bardare, com música de Giuseppe Verdi, sob orientação da Profa. Dra. Maria Betânia Amoroso.
Poliglota, comunica-se fluentemente em inglês, francês, italiano e espanhol, além de seu idioma nativo, o português. No curso de Letras, estudou russo, latim clássico e grego clássico. Nos últimos tempos, como forma de ampliar ainda mais seus horizontes artísticos e culturais, com acesso a maior quantidade de textos originais, tem estudado alemão, holandês, finlandês, grego moderno e catalão.
Em 1998, passou a integrar a AEPTI (Associação dos Escritores, Poetas e Trovadores de Itatiba), participando de suas Antologias Encontros publicadas anualmente. É o revisor oficial da Associação e, na gestão recentemente eleita, assumiu o cargo de Presidente do Conselho Fiscal (triênio 2025-2028). Com patrocínio da AEPTI, lançou em Maio de 2025 seu primeiro livro, O Tempo em Contos, uma coletânea de textos curtos escritos entre 2000 e 2024.
É barítono e, de 1999 a 2014, estudou Canto Lírico com o tenor André Minutti. Entre 2002 e 2011, preparou repertório com a pianista, mezzosoprano e Maestra Vânia Pajares (2002-2010) e com o barítono Luciano Simões-Silva (2010-2011), na matéria Ópera Estúdio (Instituto de Artes da UNICAMP). Fez aperfeiçoamento em Canto com o Maestro Marconi Araújo de 2017 a 2018.
Em 2005 ingressou na ABAL-Campinas (Associação Brasileira “Carlos Gomes” de Artistas Líricos), sendo seu atual Diretor Artístico (quatriênio 2024-2028). É responsável pelo agendamento de recitais e concertos, pelo recrutamento de cantores e instrumentistas e pela divulgação dos eventos.
Por sua atuação no cenário artístico campineiro, recebeu em 2009, da Câmara Municipal de Campinas, a Medalha Carlos Gomes.
Participou de edições dos concursos de canto Maria Callas e Carlos Gomes e de masterclasses com o tenor Kohdo Tanaka, o mezzosoprano Regina Elena Mesquita, o barítono Inácio de Nonno e o soprano Marília Vargas.
Tem se dedicado também à composição – estudou Harmonia com a Profa. Lucielena Terribile entre 2011 e 2021. Entre suas obras estão Tuota Nuester (2009, com texto em dálmata para o Pai Nosso; a versão para canto e orquestra foi estreada em 2023), Santa Speme (2024, trecho do oratório La Passione di Gesù Cristo, escrito por Pietro Metastasio) e Cigarra (2024, com versos de Guilherme de Almeida). Atualmente está trabalhando em um Requiem e em sua primeira ópera.
Apresentou-se em diversos recitais e eventos em Itatiba, Campinas, Jundiaí e região, acompanhado por pianistas como José Francisco da Costa, Ana Carolina Sacco e Carlos Wiik, além de ser solista em concertos com a Orquestra Sinfônica Municipal de Americana, sob regência do Maestro Álvaro Peterlevitz. Faz parte do coro Collegium Vocale Campinas, regido pelo Maestro Akira Kawamoto, junto ao qual esteve em obras como a Messa di Gloria, de Giacomo Puccini, a Nona Sinfonia, de Ludwig van Beethoven, e a Missa de São Sebastião, de Antonio Carlos Gomes.
Dentre outros espetáculos, participou das cortinas líricas das óperas gomesianas Il Guarany (em 2010 – D. Antonio de Mariz; em 2020 – Gonzales, D. Antonio de Mariz e Cacico) e A Noite do Castello (em 2011 – Raymundo), assim como, em 2012, da ópera Il Matrimonio Segreto, de Domenico Cimarosa, no papel de Geronimo.
Barítono de voz extensa e ágil, seu repertório abrange desde as óperas de Wolfgang Amadeus Mozart às de Giacomo Puccini, tendo apreço especial pelo Bel Canto italiano tardio (Gaetano Donizetti, Vincenzo Bellini, Saverio Mercadante, Giovanni Pacini e as duas primeiras fases de Giuseppe Verdi); também interpreta canções compostas por esses operistas, bem como chansons e lieder de outros compositores. Cantor versátil, incluem-se em seu catálogo obras populares, principalmente as canções imortalizadas por Édith Piaf e as tradicionais em italiano e napolitano.