Graduada em Museologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), especialista em Arquitetura Sustentável (FAMEESP) e técnica em Administração (IFSULDEMINAS). Atualmente finalizando a graduação em Gestão Ambiental (UNINTER) e cursando o Técnico em Segurança do Trabalho (IFPR). Foi Mestranda em Educação (PPGE/UNICAMP) e em Antropologia (PPGA/UFBA), mas não continuou os cursos por desejar prosseguir a carreira acadêmica na interface entre Tecnologia da Informação e Ciências Ambientais.
Dentro da Museologia, se interessou pelas áreas de documentação museológica, organização da informação e gestão do conhecimento, o que serviu de base para sua posterior atuação profissional em governança corporativa, gestão de riscos, conformidade de processos e segurança da informação. Já trabalhou em empresas dos setores de tecnologia, saúde e telecomunicações, sempre com foco em melhoria contínua, metodologias ágeis e alinhamento entre eficiência operacional e responsabilidade ética.
Paralelamente à atuação técnica, há mais de uma década é voluntária em gestão de projetos e comunicação institucional, com ênfase no terceiro setor e em iniciativas voltadas à cultura, sustentabilidade e inovação social, com destaque para sua contribuição em museus e associações de surdos. Nessa área, sua trajetória é fortemente marcada pelo fato de ser filha de pai surdo e integrante da comunidade de surdos desde a infância, tendo sido uma das membro-fundadoras da REDSurdos (Rede Latino-Americana de Surdos) e atuando como conselheira internacional em iniciativas voltadas à promoção dos direitos das pessoas surdas em Moçambique. No contexto museal, colaborou com instituições virtuais como o Museu Bajubá, o Museu Marítimo EXEA e o Museum With No Frontiers, atuando com curadoria colaborativa, edição de verbetes e gestão documental.
Durante a graduação, foi monitora na disciplina "Informação e Documentação Museológica I" e Estagiária de Documentação e Processos Museológicos no Museu da República. Já ao longo dos mestrados, foi monitora na disciplina "Tópicos Especiais em Interculturalidade: Corpo e Performance" no Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA/UFBA) e tirocinante docente na disciplina "Antropologia Simbólica" no Curso de Graduação em Ciências Sociais (UFBA); monitora na disciplina "Metodologia do Trabalho Acadêmico" (qualitativa) no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Interculturalidade e Descolonização na Educação de Surdos (INES), bem como nas disciplinas "Metodologia Científica" (qualitativa) e "Memória Coletiva" no Mestrado Profissional em Educação Bilíngue (PPGEB/INES) e na disciplina "Tópicos Especiais em Estudos Organizacionais: Antropologia das Instituições" no Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSI/UFRRJ).
No entanto, o interesse pela área de sustentabilidade remonta a 2011, quando vivenciou a tragédia das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro em sua cidade natal, Nova Friburgo. Adolescente, recém-ingressa no ensino médio, presenciou de perto as consequências do desastre, que vitimou pessoas conhecidas e impactou profundamente a população local. Uma década depois, em 2021, participou como tradutora de Libras em um documentário sobre os dez anos da tragédia, experiência que reavivou reflexões sobre os impactos socioambientais e reforçou a necessidade de se dedicar a esse campo. A partir desse reencontro com sua própria história, passou a direcionar sua trajetória acadêmica para a sustentabilidade e o meio ambiente.
Atualmente é pesquisadora de Iniciação Científica na segunda graduação e atua como pesquisadora voluntária no Grupo de Pesquisa "Saúde Planetária" (IEA/USP). Também é Gerente Regional de Projetos na SustentaCom, uma iniciativa que busca fortalecer a resiliência climática em cidades pequenas e médias do Brasil, frequentemente deixadas de fora das estratégias de sustentabilidade e adaptação às mudanças climáticas. Nesse sentido, é responsável por representar a organização na Região Sudeste do Brasil, atuando na prospecção de parcerias com ONGs, escolas, prefeituras e outros agentes locais, coordenando a execução de projetos socioambientais, liderando voluntários e representando o projeto em eventos regionais.
Seus principais interesses de pesquisa estão voltados à sustentabilidade em tecnologia, governança sustentável, recuperação de desastres, continuidade de negócios e gestão de riscos socioambientais e tecnológicos, de modo a integrar inovação digital e responsabilidade ambiental, contribuindo para ecossistemas organizacionais mais éticos, inclusivos e resilientes. Entre seus próximos passos, busca desenvolver pesquisas voltadas à avaliação e melhoria do desempenho sustentável de tecnologias digitais, tanto em sua aplicação já consolidada, quanto em inovações que vêm se consolidando no cenário científico e organizacional.
Você pode, por gentileza, me passar as diretrizes atuais para os textos? Quero começar a planejar de voltar a contribuir com a Meer em 2026, pois estou fazendo um curso técnico do qual está saindo bastante coisa escrita, mas não é nada tão aprofundado para um artigo de revista científica, por exemplo, daí acredito que a quantidade de palavras ficaria mais aderente pra publicar com vocês.